NOSSA SENHORA NA VIDA DE SÃO LUIS ORIONE

UMA GRANDE GRAÇA

Conta os relatos biográficos sobre São Luis Orione

Que quando esteve grávida, sua Mãe, Carolina Feltri, levou rosas a uma capelinha de Nossa Senhora na praça do vilarejo de Voghera e curiosamente passa os dias e uma das rosas não murcha. Chamam o padre para explicar a situação no mínimo curiosa, ele conclui que uma grande graça está por acontecer e possivelmente na vida de quem ofertou as rosas a Nossa Senhora. Meses depois nascia João Luís Orione, João por nascer 23 de junho véspera de São João, Luís, nome escolhido caso nascesse um menino, Orione, sobrenome da família .


Orione desde menino, seguindo o exemplo de sua mãe, nutre um carinho muito especial para com Nossa Senhora. Na vida de seminário, Maria torna-se a mestre desse aprendiz da caridade e do serviço ao altar. Diante de qualquer dificuldade, Orione recorre a Mãe do Ressuscitado e pede a ela auxilio na caminhada de seguimento a Jesus. Promete a ela que se ele conseguir vencer a montanha de desafios diante de si e chegar ao sacerdócio, será um padre dos pobres e para os pobres, e levará a devoção mariana a todos os cantos que a Providência o enviar. E assim faz por toda a sua vida sacerdotal, difunde a devoção a Virgem Maria em diversos títulos, ergue capelas e igrejas e as dedica a Nossa Senhora.
Hoje o corpo desse Santo da caridade e filho fiel da Santíssima virgem Maria, repousa na Igreja de Nossa Senhora da Guarda, edificação levantada por São Luis Orione e um exército de seus seminaristas… Na inauguração da Igreja fizeram uma procissão que alegrou a muitos e escandalizou a alguns. Colocaram os seminaristas na frente com os carrinhos de mão, pá, enxadas e todo tipo de ferramentas que usaram pra erguer a igreja, só depois vinham a banda, os padres e o andor de Nossa Senhora da Guarda. Sonhando com uma enorme escultura sobre a torre da igreja e sem ter como pagar pela arte e material, São Luís Orione teve uma ideia: iniciou uma campanha de panelas furadas de cobre, onde passava recolhia esse material para ser fundido e tornar-se matéria prima para a escultura da torre. Ficou conhecido na região como o padre das panelas furadas. Em vida São Luis Orione não chegou a ver seu sonho realizado, mas depois os seus sacerdotes concluíram a obra que hoje reluz na torre da Igreja de Nossa Senhora da Guarda, em Tortona, Itália, uma bela e monumental imagem dourada acolhe quem se achega na cidade e guarda a todos com maternal atenção.
Na casa paterna (a primeira da fundação de S. Luís Orione – Tortona), encontra-se uma imagem de Nossa Senhora das Dores, mas em vez do punhal no peito (como é representada na tradição), a imagem porta um belíssimo relicário de prata no formato de coração. O fato da mudança de objetos e significados se deu da seguinte maneira: Numa oração da noite, Dom Orione, fala aos órfãos que a cada pecado que comentemos o punhal no peito de Nossa Senhora a machuca mais ainda, por isso devemos ser bons e obedientes, para não fazermos a Mãe do Cristo sofrer por nossas desobediências…
No dia seguinte, não encontram mais o punhal no peito dela, foram apurar o ocorrido, um dos órfãos tinha vindo a noite as escondidas e retirado o punhal do peito da Imagem para não fazer mais a Mãe de Jesus sofrer. Então Dom Orione comovido com a ação do menino pega um relicário em forma de coração, pede para que cada menino coloque seu nome em um pedacinho de papel, depositam no relicário e o ofertam a Imagem de Nossa Senhora das Dores e diz “A partir de agora, para nós não será Nossa Senhora das Dores, mas Nossa Senhora Mãe da Divina Providência.”, assim temos na Congregação Orionita, uma imagem mariana de família, nascida da comoção de uma criança e do olhar afetuoso e devocional de São Luis Orione.


Para nós é motivo de alegria saber que São Luís Orione esteve em São Paulo por duas vezes, década de 1920 e 1930. Na primeira vez que esteve em São Paulo, Iniciou nossa comunidade de Nossa Senhora Achiropita. A esse santo que pisou nosso chão, nosso carinho e nossa devoção.
São Luís Orione em toda e qualquer situação, seja de alegria e conquistas ou desafios e apreensão sempre concluía suas considerações com um confiante: “Ave Maria e Avante!”

Pe. Paulo Sergio, PODP

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