CONHEÇA AS IRMÃS SACRAMENTINAS

IRMÃS SACRAMENTINAS

As irmãs sacramentinas fazem parte das Pequenas irmãs missionárias da caridade

Que inspiração teve Dom Orione ao fundar este ramo de irmãs cegas?

As irmãs sacramentinas cegas, ramo das Pequenas Irmãs Misionárias da Caridade, completa 85 anos de fundação. Na ocasião, tivemos a oportunidade de conversar com as irmãs que moram no convento Nossa Senhora Aparecida em Cotia. A alegria de servir a Deus, mesmo diante dos limites da visão, faz das irmãs sacramentinas sinal da presença de Deus na vida de todos aqueles que as procuram.

As irmãs sacramentinas fazem parte das Pequenas irmãs missionárias da caridade. Que inspiração teve Dom Orione ao fundar este ramo de irmãs cegas? Dom Orione fundou duas congregações religiosas: Os Filhos da Divina Providência (padres, irmãos e eremitas) e as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade (irmãs de vida ativa e irmãs contemplativas não videntes). Quando era diretor espiritual em um colégio de cegos,  colégio Regina Margherita em Roma, foi convidado pelo diretor Augusto Romagnoli a fundar uma congregação feminina para jovens cegas e que ali no colégio havia algumas moças piedosas e que viviam como irmãs. Dom Orione refletiu a proposta e após longas noites rezando da janela da cúpula da catedral de Tortona que dava de frente ao sacrário, olhou para aquela lâmpada acesa ao lado do Santíssimo e disse: “Ó lâmpada, cede o teu lugar para que eu possa ficar ao menos um dia para ficar–me consumindo por amor a Jesus”. Este pensamento de Dom Orione serviu de inspiração para a fundação do futuro ramo das irmãs sacramentinas. Na mesma noite teve uma visão! Diante do sacrário  viu as sacramentinas em adoração com o hábito branco e o escapulário vermelho com a eucaristia e os raios do sol.  De repente veio a inspiração e fundou o ramo das irmãs adoradoras cegas (sacramentinas) e pensou numa atividade para as irmãs. Dizia que as sacramentinas deveria ser como o sol que irradia o mundo. As sacramentinas vestem o hábito branco por causa da Eucaristia e o escapulário vermelho lembrando o sangue do Redentor derramado pelo amor à humanidade. Na sua nascente congregação, Dom Orione já queria unir a vida ativa com a vida contemplativa. Quantas comunidades existem e qual o carisma de vocês? As sacramentinas estão presentes na Itália, Argentina, Brasil, Quênia e Chile. O carisma é a adoração ao santíssimo sacramento. Conte para os nossos internautas como é o dia a dia de vocês e que tipo de apostolado realizam. As sacramentinas santificam o dia rezando as 7 orações das liturgia das horas e diariamente a adoração ao Santíssimo Sacramento. A adoração é feita pela manhã e à tarde.  O trabalho pastoral realizado é a pastoral da escuta por telefone, internet, cartas, conversas individuais e na segunda quinta-feira de cada mês participam da adoração ao santíssimo na Paróquia Santo Antônio. Ensinam o braile e ensinam catequese para aqueles que as procuram. Nos trabalhos manuais da comunidade religiosa, confeccionam tricô, terço e zelam pela limpeza da casa. Estamos no mês vocacional e vocês podem nos contar como conheceram as irmãs sacramentinas e como sentiram o chamado de Deus à vida religiosa?

Ir. Alice: Sentiu o chamado aos 12 anos. Participou de encontros vocacionais na paróquia Nossa Senhora da Conceição no Rio de Janeiro e entrou na congregação das irmãs Palotinas em 1981. Ficou 4 anos e devido ao problema de visão saiu da congregação. No alto do corcovado, Cristo Redentor, Ir. Alice viu a capela do santíssimo e entrou para rezar. Recebeu uma inspiração para se ingressar numa congregação de vida contemplativa. Em 1984 pediu ajuda a um padre palotino para conseguir uma congregação que aceitasse vocacionadas cegas. O padre Aquiles conhecia a congregação orionita e ajudou com que a irmã Alice entrasse em contato com as orionitas.

Ir. Maria das Graças: Quando tinha 3 anos de idade viu uma irmã e disse para sua mãe que queria vestir a mesma roupa daquela irmã. Aos 6 anos foi para a escola de cegos e um dia quando uma colega de escola a perguntou o que queria ser no futuro, a irmã Maria das Graças disse que queria ser “irmã de caridade”. Aos 12 anos começou a bater nas portas dos conventos e não conseguia entrar por causa da cegueira. Em Belo Horizonte, frequentava o mosteiro das Beneditinas e um dia, as monjas indicaram a Ir. Maria das Graças à Ir. Ave Maria, orionita, que conseguiu trazê-la ao convento, onde se consagrou.

Ir. Maria de Fátima: Conheceu a congregação orionita através de suas irmãs que eram postulantes salesianas. As irmãs salesianas, conhecendo as orionitas, deram o endereço para a Ir. Maria de Fátima, que escreveu para a Ir. Maria das Graças. Ir. Maria de Fátima entrou nas orionitas em março de 1991.

Ir. Maria Helena: Entrou na congregação em 1986 e desde os 3 anos e meio de idade, no dia do Crisma no santuário Divino Pai Eterno em Goiás, conheceu as irmãs vicentinas e a partir daí desejou entrar no convento. Aos 11 anos  de idade disse para a sua mãe que queria ser freira. Ingressou no convento das irmãs vicentinas e fez 2 anos de postulantado. Na visita do Papa João Paulo II ao Brasil em 1980, escutou o papa falar na televisão que existia na congregação de Dom Orione o ramo das irmãs cegas e a Ir. Maria Helena encontrou na revista veja o endereço das irmãs orionitas. Em 1986 ingressou nas irmãs orionitas, no ramo das sacramentinas. Ela teve a oportunidade de encontrar com o papa João Paulo II em Roma, em 2002, e disse para ele pessoalmente que o considerava seu promotor vocacional.  

Neste mês vocacional, que mensagem vocês deixam para os nossos internautas e também para aquelas que desejam fazer uma experiência nas Pequenas irmãs missionárias da caridade?
Devemos estar atentos à voz de Deus quando chama e seguí-lo. Vocação acertada, futuro feliz. Vale a pena ser consagrada e rezar pelo mundo. A deficiência visual é apenas um limite e não barreira. Mesmo assim, somos chamadas a anunciar o reino de Deus. Que os jovens não se deixem de escutar a voz do chamado de Deus.

Entrevista realizada pelo Dc. Geovani Pereira

NOTÍCIA PUBLICADA EM: 31/08/2012

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